16 Maio 2022
No dia 15 de maio, cerca de 70 alunos das turmas do 7º ano, da Escola Básica Alexandre Herculano, foram de mochila e saco-cama às costas para a observação de um dos fenómenos astronómicos mais admirados no mundo, o eclipse lunar. Os alunos jantaram e passaram a noite no pavilhão gimnodesportivo e entre colchões e sacos-cama, a animação e ansiedade fazia sentir-se, para muitos foi a primeira noite fora de casa.
O professor organizador, Nuno Figueiredo, orientou a atividade com a visualização do programa Stellarium, e às 3h30 os alunos foram acordados para a observação no campo exterior.
Esta atividade contou com apoio dos professores Margarida da Franca, Isabel Figueiredo, Bruno Lopes, Manuela Farinha e Marina Nogueira.
No céu era possível avistar o eclipse lunar, que ocorre quando a sombra da Terra é projetada sobre a Lua. Como ela não possui luz própria, acaba por ficar coberta pela sombra e torna-se invisível ou parcialmente visível (Lua vermelha).
Ele foi um dos 240 homens de Salgueiro Maia, que na madrugada de 25 de abril, saiu da Escola Prática de Cavalaria de Santarém para fazer a Revolução.
Entre os episódios interessantes que relatou, ficou registado o momento em que com a pressa vestiu a farda por cima do pijama. Desta forma foi para Lisboa, pois coube à Escola Prática de Cavalaria de Santarém o papel mais importante: a ocupação do Terreiro do Paço. As forças da Escola Prática de Cavalaria foram comandadas pelo Capitão Salgueiro Maia.
Com este Capitão [Salgueiro Maia] ninguém tinha medo, declarou o professor João Oliveira.
Ele foi a força motriz que permitiu a Revolução terminar com a Ditadura. Evocou as palavras célebres do seu Capitão; “Meus senhores, como todos sabem, há diversas modalidades de Estado. Os estados socialistas, os estados capitalistas e o estado a que chegámos. Ora, nesta noite solene, vamos acabar com o estado a que chegámos!”
O Terreiro do Paço foi ocupado às primeiras horas da manhã. Salgueiro Maia moveu, mais tarde, parte das suas forças para o Quartel do Carmo, onde se encontrava o chefe do governo, Marcelo Caetano, que ao final do dia se rendeu.
Na vinda para Santarém relatou as histórias das raparigas que saudavam os militares e perguntavam se podiam ajudar. Ele solicitava sempre que ligassem à namorada a dizer a seguinte frase: “O João está bem e passou aqui”. Ora, a namorada passou a noite a receber telefonemas de várias mulheres, achando que ele teria várias namoradas. Breve percebeu, que a Revolução se tinha dado, e que o João fazia parte dela! Afinal, ele só estava preocupado em fazer chegar notícias da posição dele.
Professores: Sónia Alegria, Mafalda Grego, João Oliveira, Margarida Fonseca, Elsa Videira
As turmas do 9º C, 9º B e do 6º A e 6º C estiveram presentes nesta sessão com o professor da Revolução dos Cravos! Os alunos assistiram com muito interesse e cantaram e recitaram poesia alusiva ao tema.