02 Novembro 2022

Nos dias 26 e 27 de outubro, os alunos do 5º, 6º e 7º anos do Agrupamento de Escolas Alexandre Herculano, descobriram a arqueologia na sala de aula de História e de História e Geografia de Portugal.
A atividade Andakatu, coordenada por Pedro Cura, arqueólogo conceituado do panorama ibérico, fez a sua apresentação em formato de oficina. Para os alunos do 5º e do 7º ano, o tema foi a Pré-História, onde os alunos manusearam algumas réplicas de utensílios em pedra lascada, como o biface e vivenciaram o momento de domínio da técnica da produção do fogo. Os alunos do 6º ano puderam cheirar as especiarias mais exóticas que existem pelo mundo fora e que os portugueses nos descobrimentos alcançaram e deram a conhecer. Acabaram por beber chá das Índias, numa verdadeira experiência sensorial.
Para os alunos foi uma aula diferente e dinâmica e uma forma de conhecer os conceitos abordados nas aulas de uma forma perceptual.
Dia 27 outubro – Pré-História
Dia 26 de outubro – Descobrimentos Portugueses
Entre os episódios interessantes que relatou, ficou registado o momento em que com a pressa vestiu a farda por cima do pijama. Desta forma foi para Lisboa, pois coube à Escola Prática de Cavalaria de Santarém o papel mais importante: a ocupação do Terreiro do Paço. As forças da Escola Prática de Cavalaria foram comandadas pelo Capitão Salgueiro Maia.
Com este Capitão [Salgueiro Maia] ninguém tinha medo, declarou o professor João Oliveira.
Ele foi a força motriz que permitiu a Revolução terminar com a Ditadura. Evocou as palavras célebres do seu Capitão; “Meus senhores, como todos sabem, há diversas modalidades de Estado. Os estados socialistas, os estados capitalistas e o estado a que chegámos. Ora, nesta noite solene, vamos acabar com o estado a que chegámos!”
O Terreiro do Paço foi ocupado às primeiras horas da manhã. Salgueiro Maia moveu, mais tarde, parte das suas forças para o Quartel do Carmo, onde se encontrava o chefe do governo, Marcelo Caetano, que ao final do dia se rendeu.
Na vinda para Santarém relatou as histórias das raparigas que saudavam os militares e perguntavam se podiam ajudar. Ele solicitava sempre que ligassem à namorada a dizer a seguinte frase: “O João está bem e passou aqui”. Ora, a namorada passou a noite a receber telefonemas de várias mulheres, achando que ele teria várias namoradas. Breve percebeu, que a Revolução se tinha dado, e que o João fazia parte dela! Afinal, ele só estava preocupado em fazer chegar notícias da posição dele.
Professores: Sónia Alegria, Mafalda Grego, João Oliveira, Margarida Fonseca, Elsa Videira
As turmas do 9º C, 9º B e do 6º A e 6º C estiveram presentes nesta sessão com o professor da Revolução dos Cravos! Os alunos assistiram com muito interesse e cantaram e recitaram poesia alusiva ao tema.