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No dia 15 de maio, cerca de 70 alunos das turmas do 7º ano, da Escola Básica Alexandre Herculano, foram de mochila e saco-cama às costas para a observação de um dos fenómenos astronómicos mais admirados no mundo, o eclipse lunar. Os alunos jantaram e passaram a noite no pavilhão gimnodesportivo e entre colchões e sacos-cama, a animação e ansiedade fazia sentir-se, para muitos foi a primeira noite fora de casa.

O professor organizador, Nuno Figueiredo, orientou a atividade com a visualização do programa Stellarium, e às 3h30 os alunos foram acordados para a observação no campo exterior.

Esta atividade contou com apoio dos professores Margarida da Franca, Isabel Figueiredo, Bruno Lopes, Manuela Farinha e Marina Nogueira. 

No céu era possível avistar o eclipse lunar, que ocorre quando a sombra da Terra é projetada sobre a Lua. Como ela não possui luz própria, acaba por ficar coberta pela sombra e torna-se invisível ou parcialmente visível (Lua vermelha).

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Ele foi um dos 240 homens de Salgueiro Maia, que na madrugada de 25 de abril, saiu da Escola Prática de Cavalaria de Santarém para fazer a Revolução.

Entre os episódios interessantes que relatou, ficou registado o momento em que com a pressa vestiu a farda por cima do pijama. Desta forma foi para Lisboa, pois coube à Escola Prática de Cavalaria de Santarém o papel mais importante: a ocupação do Terreiro do Paço. As forças da Escola Prática de Cavalaria foram comandadas pelo Capitão Salgueiro Maia.

Com este Capitão [Salgueiro Maia] ninguém tinha medo, declarou o professor João Oliveira.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Ele foi a força motriz que permitiu a Revolução terminar com a Ditadura. Evocou as palavras célebres do seu Capitão; “Meus senhores, como todos sabem, há diversas modalidades de Estado. Os estados socialistas, os estados capitalistas e o estado a que chegámos. Ora, nesta noite solene, vamos acabar com o estado a que chegámos!”

O Terreiro do Paço foi ocupado às primeiras horas da manhã. Salgueiro Maia moveu, mais tarde, parte das suas forças para o Quartel do Carmo, onde se encontrava o chefe do governo, Marcelo Caetano, que ao final do dia se rendeu.

 

Na vinda para Santarém relatou as histórias das raparigas que saudavam os militares e perguntavam se podiam ajudar. Ele solicitava sempre que ligassem à namorada a dizer a seguinte frase: “O João está bem e passou aqui”. Ora, a namorada passou a noite a receber telefonemas de várias mulheres, achando que ele teria várias namoradas. Breve percebeu, que a Revolução se tinha dado, e que o João fazia parte dela! Afinal, ele só estava preocupado em fazer chegar notícias da posição dele.

Professores: Sónia Alegria, Mafalda Grego, João Oliveira, Margarida Fonseca, Elsa Videira

 

As turmas do 9º C, 9º B e do 6º A e 6º C estiveram presentes nesta sessão com o professor da Revolução dos Cravos! Os alunos assistiram com muito interesse e cantaram e recitaram poesia alusiva ao tema.